É do desejo que nasce toda a Ação. Renunciar ao desejo seria renunciar à Vida, pois Vida é Ação. Sem o desejo a experienciação da condição humana e a sua evolução simplesmente não poderiam ter lugar.
Um tipo de desejo há que brota desde a alma, tal como um chamamento, tantas vezes tão facilmente distorcido pelos filtros da personalidade que, conforme as cores as quais dispõe na sua palete no momento, assim “pinta” a sua verdade, a sua forma de acreditar e defender a sua realidade e forma de perseguir a sua felicidade. Esse tipo de desejo profundo, virgem e imaculado, puro e forte, esse Almejar, é a alavanca da Vida. Sentir e escutar clara e nitidamente o Almejar que esse desejo é, implica saber reconhecer, observar, aceitar, silenciar e transcender interferências nesse sinal, os desejos superficiais frutos da personalidade egóica, essa voz interior que impele à satisfação dos sentidos e ilusório e efémero preenchimento de vazio.
Tal como quando passa a nossa canção favorita numa determinada frequência de rádio e de forma a melhorarmos a qualidade do sinal por vezes temos de proceder a um ajuste no botão, assim deve ser o procedimento interior para sintonizarmos com essa frequência presente em cada coração. Sintonizarmos com esse sinal único e individual da alma, é sintonizarmo-nos com o nosso Dharma, aquilo que nos realiza e nos torna realmente na felicidade que perseguimos no exterior, vivendo plenamente a vida
Porém, almejar viver a vida de forma plena, implica reconhecer e aceitar a vida tal como ela é. A impermanência das coisas, a transitoriedade de acontecimentos e inevitabilidade das mortes (que nada mais são do que fins de ciclo) presentes na realidade dual desta vida, aqui e agora, onde existe o Positivo e Negativo, Sol e Lua, Branco e Preto, Dia e Noite, Mulher e Homem, Yin e Yang, Saúde e Doença, Prazer e Dor, Alegria e Tristeza … Nascimento e Morte.
Tal como a cana de bambu que ao longo do seu crescimento vai encontrando mais força para crescer em cada nó, em cada morte de algo velho está latente a semente para um renascimento para algo novo. Com essa Presença consciente cultivada e colocada em prática a cada momento, o crescimento e amadurecimento do indivíduo é naturalmente alcançado e assimilado no trilhar da sua vida, em cada obstáculo e desafio do seu caminho. Aquilo que para a lagarta é o fim do mundo, é o nascer do mundo para a borboleta.
Porém, almejar viver a vida de forma plena, implica reconhecer e aceitar a vida tal como ela é. A impermanência das coisas, a transitoriedade de acontecimentos e inevitabilidade das mortes (que nada mais são do que fins de ciclo) presentes na realidade dual desta vida, aqui e agora, onde existe o Positivo e Negativo, Sol e Lua, Branco e Preto, Dia e Noite, Mulher e Homem, Yin e Yang, Saúde e Doença, Prazer e Dor, Alegria e Tristeza … Nascimento e Morte.
Tal como a cana de bambu que ao longo do seu crescimento vai encontrando mais força para crescer em cada nó, em cada morte de algo velho está latente a semente para um renascimento para algo novo. Com essa Presença consciente cultivada e colocada em prática a cada momento, o crescimento e amadurecimento do indivíduo é naturalmente alcançado e assimilado no trilhar da sua vida, em cada obstáculo e desafio do seu caminho. Aquilo que para a lagarta é o fim do mundo, é o nascer do mundo para a borboleta.
Dessa forma, re-descobre-se a Vida, o Presente presente que vibra e vive nas mais pequenas e simples coisas. Onde quer que estejamos, se olharmos neste preciso momento à volta, veremos que tudo está a acontecer. Essa vida já lá estava, porém agora estamos sintonizados de forma diferente… estamos numa estação de rádio que não é deste mundo, mas que abraça e ama este mundo. Sabemos que estamos a escutá-la, a vive-la e... a Ser!
Namastê
Jorge Miguel Porfírio