Todos os rios fluem em direção ao oceano. Ao longo do seu trajeto, nas margens da sua existência, cada um nutre e devolve vida à vida. Chegará um momento em que deixa de ser Tejo, Mississipi, Ganges, Danúbio, Nilo, Amazonas, libertando a sua identidade e fundindo-se no Oceano.
Qualquer forma de identidade conceptual, física ou emocional, não poderia existir se antes dela mesma não fosse já Oceano, Pura Consciência. No momento desse reconhecimento, deixará de haver “tu e eu”, “meu e teu”, “certo e errado”, “interior e exterior”, “dentro e fora”. Separação existe apenas na identidade.
A procura adormecida, perpetuada pelo hábito da identificação com o nome e a forma, transforma-se de forma natural e sem esforço num encontro desperto com o Oceano da pura Consciência.
Os rios continuarão a fluir, mas de alguma forma agora com mais espaço, deixando de “correr” para ser.
Contemple o seu Rio e torne-se Oceano… Ele é Agora!
Namastê
M.
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