Vou parar...
Mesmo que por uns instantes, vou parar.
Parar de olhar para o trânsito e para o relógio.
Vou olhar para cima, para o Sol que me parece chamar...
Diz-me que perseguimos felicidade no local e de forma errada. Diz-me que procuramos Amor de forma errada.
Vivemos descentrados de nós próprios. Vivemos a vida que outros querem que seja vivida... Vivemos a vida que a nossa mente e ego anseiam ser vivida. E assim nunca chegamos a conhecer a base para uma sólida harmonia e felicidade interior e pessoal. Essa base está no interior de nós, no nosso coração.
É como que uma caverna cujo interior se encontra inundado por uma luz que vem de cima, do tecto. Nessa caverna tudo é sereno, tranquilo... Tudo se funde no nada... e o nada se transforma em tudo... e o tudo se transforma em Paz e Amor Incondicional.
Vivemos fora dessa caverna pois apesar de na caverna encontrarmos luz e força para viver fora dela, é somente no exterior, cá fora, que temos oportunidade de experienciar a Luz que na caverna sentimos. É cá fora que somos o que sentimos, que experienciamos, vivendo neste plano físico. Mas... Porquê tanto receio, tanta insegurança, tanto sofrimento... tanta falta de Amor?
Talvez o receio de sofrer por amor revele falta de amor base, aquele Amor que subsiste a tempestades.
Talvez a ansiedade de ter e possuir para dar felicidade rapidamente seja a causa para tanta dor e sofrimento, de tanta ganância e guerra.
Talvez o medo de viver sem conhecer amor, ou melhor, O Amor, devesse falar mais alto que o medo de por amor sofrer.
Talvez devessemos aprender a transformar o medo em Amor. Até o sofrimento com este tipo de Amor fica atenuado, e de alguma forma, com esse sofrer, aprendemos algo... evoluimos. Basta aceitá-lo e seguros do Amor que somos, ultrapassá-lo.
Nem sempre é fácil mas, quanto maior o obstáculo, maior a recompensa.
Talvez devêssemos aprender a parar e a escutar mais o coração..
Talvez devêssemos visitá-lo mais vezes, nessa caverna interior...
Aí reside o Amor que deveria erguer tudo o resto. O Amor Incondicional! Aí dentro, ele falará connosco. Vai sussurrar-nos o que gostaria que nós fizéssemos por ele, por aquilo que ele representa... pelo Amor que ele representa. Debaixo da luz desse tecto, deixando a voz do coração ecoar no nosso interior, sair fora da caverna e viver torna-se uma bênção. Nada do que cá fora possa acontecer, de bom ou mau, irá afectar a presença e o significado da Luz da Caverna. Fora dela, nós somos essa Luz. Temos tudo para sermos felizes sem nos darmos conta. Procuramos constantemente algo ou alguém no exterior que nos dê a sensação de felicidade ou amor recíproco. Mas cá fora tudo é incerto, instável, impermanente... E assim deve ser, é isso e assim a vida na qual estamos inseridos.
E o que acontece quando de repente desaba um relacionamento ou a vida corre menos bem...? Os rios deixam de correr? Os pássaros deixam de voar? As estrelas deixam de brilhar? A Lua e o Sol deixam de brincar às escondidas? A Vida... acaba? Claro que não! Mas por vezes sentimos que nós acabamos para a vida...
Talvez não devêssemos encarar algo material ou um relacionamento como um complemento para a felicidade... mas sim encará-lo como uma oportunidade para evoluirmos, partilhando o que de melhor temos para partilhar. E não é o partilhar uma vez mais de bens materiais ou companhia fisica, mas o partilhar da luz da caverna de cada um. O partilhar do SENTIR de cada um.
Aceitar a vulnerabilidade que nós somos perante a vida. Não passamos de um papel a dançar com o vento. Hoje estamos aqui... amanhã ali.. E assim, à porta da caverna, olhar o horizonte de frente, ver o sol nascer, sentir a brisa a acariciar o nosso rosto como que a encorajar-nos, fechar os olhos, esboçar um sorriso nos lábios e sentido na alma... e caminhar... dançar com a Vida!
... Seguros de que aconteça o que acontecer, tudo irá ficar bem... Sendo nós próprios, do interior da Caverna, para o mundo cá fora.
...Olho para cima novamente... e no lugar do Sol encontro agora a Lua...
sei que estou no exterior da Caverna... e esboço um sorriso... :)
Namastê
Jorge M. Porfírio
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Mesmo que por uns instantes, vou parar.
Parar de olhar para o trânsito e para o relógio.
Vou olhar para cima, para o Sol que me parece chamar...
Diz-me que perseguimos felicidade no local e de forma errada. Diz-me que procuramos Amor de forma errada.
Vivemos descentrados de nós próprios. Vivemos a vida que outros querem que seja vivida... Vivemos a vida que a nossa mente e ego anseiam ser vivida. E assim nunca chegamos a conhecer a base para uma sólida harmonia e felicidade interior e pessoal. Essa base está no interior de nós, no nosso coração.
É como que uma caverna cujo interior se encontra inundado por uma luz que vem de cima, do tecto. Nessa caverna tudo é sereno, tranquilo... Tudo se funde no nada... e o nada se transforma em tudo... e o tudo se transforma em Paz e Amor Incondicional.
Vivemos fora dessa caverna pois apesar de na caverna encontrarmos luz e força para viver fora dela, é somente no exterior, cá fora, que temos oportunidade de experienciar a Luz que na caverna sentimos. É cá fora que somos o que sentimos, que experienciamos, vivendo neste plano físico. Mas... Porquê tanto receio, tanta insegurança, tanto sofrimento... tanta falta de Amor?
Talvez o receio de sofrer por amor revele falta de amor base, aquele Amor que subsiste a tempestades.
Talvez a ansiedade de ter e possuir para dar felicidade rapidamente seja a causa para tanta dor e sofrimento, de tanta ganância e guerra.
Talvez o medo de viver sem conhecer amor, ou melhor, O Amor, devesse falar mais alto que o medo de por amor sofrer.
Talvez devessemos aprender a transformar o medo em Amor. Até o sofrimento com este tipo de Amor fica atenuado, e de alguma forma, com esse sofrer, aprendemos algo... evoluimos. Basta aceitá-lo e seguros do Amor que somos, ultrapassá-lo.
Nem sempre é fácil mas, quanto maior o obstáculo, maior a recompensa.
Talvez devêssemos aprender a parar e a escutar mais o coração..
Talvez devêssemos visitá-lo mais vezes, nessa caverna interior...
Aí reside o Amor que deveria erguer tudo o resto. O Amor Incondicional! Aí dentro, ele falará connosco. Vai sussurrar-nos o que gostaria que nós fizéssemos por ele, por aquilo que ele representa... pelo Amor que ele representa. Debaixo da luz desse tecto, deixando a voz do coração ecoar no nosso interior, sair fora da caverna e viver torna-se uma bênção. Nada do que cá fora possa acontecer, de bom ou mau, irá afectar a presença e o significado da Luz da Caverna. Fora dela, nós somos essa Luz. Temos tudo para sermos felizes sem nos darmos conta. Procuramos constantemente algo ou alguém no exterior que nos dê a sensação de felicidade ou amor recíproco. Mas cá fora tudo é incerto, instável, impermanente... E assim deve ser, é isso e assim a vida na qual estamos inseridos.
E o que acontece quando de repente desaba um relacionamento ou a vida corre menos bem...? Os rios deixam de correr? Os pássaros deixam de voar? As estrelas deixam de brilhar? A Lua e o Sol deixam de brincar às escondidas? A Vida... acaba? Claro que não! Mas por vezes sentimos que nós acabamos para a vida...
Talvez não devêssemos encarar algo material ou um relacionamento como um complemento para a felicidade... mas sim encará-lo como uma oportunidade para evoluirmos, partilhando o que de melhor temos para partilhar. E não é o partilhar uma vez mais de bens materiais ou companhia fisica, mas o partilhar da luz da caverna de cada um. O partilhar do SENTIR de cada um.
Aceitar a vulnerabilidade que nós somos perante a vida. Não passamos de um papel a dançar com o vento. Hoje estamos aqui... amanhã ali.. E assim, à porta da caverna, olhar o horizonte de frente, ver o sol nascer, sentir a brisa a acariciar o nosso rosto como que a encorajar-nos, fechar os olhos, esboçar um sorriso nos lábios e sentido na alma... e caminhar... dançar com a Vida!
... Seguros de que aconteça o que acontecer, tudo irá ficar bem... Sendo nós próprios, do interior da Caverna, para o mundo cá fora.
...Olho para cima novamente... e no lugar do Sol encontro agora a Lua...
sei que estou no exterior da Caverna... e esboço um sorriso... :)
Namastê
Jorge M. Porfírio
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